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Igreja de amigos.

Igreja de amigos.

Estamos orando em toda manhã, jejuando e buscando a Deus por nós mesmos, nossas famílias, mas também por tantos que precisam conhecer a Deus e o seu poder salvador. Nosso tema fala sobre “milagres”, e no texto que vamos ler, Marcos relata uma impressionante cura que Jesus operou. O detalhe que focaremos hoje, que este milagre só aconteceu porque o paralítico desta história tinha quatro maravilhosos amigos. Já pensou, o que teria acontecido se aqueles amigos não tivessem se importado em levar o paralitico até Jesus?
Antes da leitura bíblica, façamos algumas perguntas interessantes focando o tema amizade. 

Exemplos:
1. Você pode dizer que possui bons amigos? Como você reconhece um bom amigo? Como você sabe que seus amigos são verdadeiros?
2. E você, se considera um bom amigo de alguém? Por quê, por quê se considera um bom amigo?
3. Você teria uma experiência para compartilhar sobre uma grande amizade, se lhe fosse dada a oportunidade agora?

Texto base: "E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados". Marcos 2:2-5
Introdução: Jesus está em Cafarnaum, a cidade que funcionava como sua base operacional. Ele se estabeleceu ali, talvez porque em sua cidade Nazaré não havia muita fé (E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa. E não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Marcos 6:4,5). Ele mudou, então, de cidade e muita gente O procurou para ouvi-Lo e para ser curado.
Dentre os que rumaram para Cafarnaum havia um grupo carregando um jovem paralítico na esperança de o colocarem em contato com Jesus. E Jesus, vendo a fé daquele jovem e de seus amigos, Jesus o curou.
Fica evidente que aquele paralítico só foi curado porque tinha amigos verdadeiros, que se importavam mesmo, importavam com sua vida e seu futuro.
Que bom que este homem tinha amigos!
O que teria acontecido se aquele moço paralítico não tivesse amigos? Ele estava estirado num leito, não tinha como locomover-se, nem como chegar onde Jesus estava. Como fazê-Lo saber da sua situação? Mas ele tinha amigos, e como é bom ter amigos de verdade!
Você alguma vez já precisou de um amigo e ele lhe faltou? Você alguma vez já precisou de amigos e não achou um único sequer?
Quanta gente afirma que vive sozinho e não tem sequer um amigo que se importe mesmo com ele. E você, quantos amigos você tem? De quantas pessoas você é amigo? Quantas pessoas podem contar com você? Com quantas pessoas você pode contar?
Vamos refletir sobre algumas características muito positivas que podemos observar naqueles quatro amigos do paralítico:

1. ELES ACREDITARAM NA POSSIBILIDADE DE MUDANÇA E SALVAÇÃO.
Aqueles amigos acreditaram numa solução, creram possibilidade de cura. Sim, porque, o que adiantaria ao jovem paralítico ter amigos que não acreditassem em sua cura? Talvez ele até tivesse amigos que ficassem ao seu lado, distraindo-o na sua angústia e mostrando solidariedade, o que já seria ótimo.
Mas seus amigos o levaram a Cristo, porque acreditaram que a vida daquele homem podia ser mudada; eles acreditaram que Jesus Cristo podia mesmo fazer o milagre.
Deus nos chama a sermos amigos das pessoas. Acreditarmos nelas, no potencial que todos têm, nas ideias delas, e mais do que isto, acreditarmos que Cristo pode fazer um milagre na vida delas e transforma-las para sempre. Temos que acreditar nas pessoas; temos que acreditar em Cristo e que Ele faz milagres na vida de quem levamos a Ele.

2. ELES O CARREGARAM NA MACA EM QUE JAZIA.
Há momentos que precisaremos demonstrar nossa amizade de maneira prática, carregando pessoas até Jesus. Porque, há momentos na vida que estamos tão paralisados por problemas e circunstâncias que precisamos de mais do que um empurrãozinho em direção a Deus.
Quantos estão sofrendo sozinhos? A solidão é terrível, ela pode ser boa e benéfica quando é uma pausa entre tantos encontros e muita agitação, mas quando a solidão é crônica, quando é resultado de abandono existencial e de um desencontro absoluto, ela se torna a pior das companheiras. Como é triste a vida de quem vive só!
Quanta gente, nestes dias, estão tentando se virar sozinhos, achando que vai dar um jeito. Deus não criou o homem assim. Aliás, a segunda coisa que Deus disse sobre o homem foi: “Não é bom que ele esteja sóGênesis 2.18.
Deus não criou os seres humanos para a solidão; como Deus Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, criou os seres humanos à Sua imagem e semelhança para que também experimentem a comunhão da amizade e vivam cheguem, guardadas as devidas proporções, à unidade.
Deus diz que não é bom que o homem esteja só, mas quanta gente vive sozinha, quanta gente se julgando super-homem.
Ora, super-homens não existem! Todos precisamos de amigos, todos precisamos de ajuda, porque, há momentos que a nossa fé, por melhor que seja, é insuficiente para nos levar à presença de Jesus Cristo. Nas crises, a nossa fé fica do tamanho da nossa esperança, e quando a nossa esperança se desvanece, e a fé vai embora com ela, aí não dá mesmo para chegarmos à presença de Jesus Cristo    sozinhos, precisamos de amigos com fé para nos carregar até o DONO do MILAGRE.
Aquele paralítico teve sua dor aliviada porque não estava só, ele podia contar com amigos que até o carregariam nas costas se isto fosse necessário. Deus colocou a igreja na terra para ser uma igreja de amigos e que façam de tudo para conduzirem pessoas até Jesus.

3. ELES SABIAM DA NECESSIDADE E SABIAM O QUE FAZER
Eles sabiam a quem levá-lo, sabiam que deviam levá-lo à presença de Jesus Cristo.
Ser amigo é acreditar nas possibilidades que o outro tem a partir dos seus talentos, dos seus dons, das suas inclinações. É acreditar na possibilidade do outro quando este é posto na presença de Deus; é acreditar que se for levado à presença de Jesus Cristo, Ele irá ajudá-lo de tal maneira que todos os seus dons, todas as suas capacidades, serão restauradas; tudo o que ele tem de melhor virá à tona, todo o seu talento emergirá e, ao invés dele ser carregado, ele é que vai sair de lá carregando.
Porque, fé, é crer nas possibilidades que existem, quando vamos à presença de Jesus Cristo. É por isso que Hebreus 11.6 diz que, quem se aproxima de Deus precisa crer que Ele existe e que Ele se torna galardoador daqueles que O buscam.
Que bom que os amigos daquele moço paralítico sabiam onde levá-lo, como ajudá-lo e se dispuseram a carregá-lo até Jesus.

4. ELES NÃO NEGARAM O USO DE SEUS DONS A FIM DE AJUDAR O AMIGO NECESSITADO
Aqueles amigos, quando viram a multidão, com tanta gente que não havia nem lugar para sentar, poderiam ter dito para o moço: “É companheiro, vai ficar para a próxima, todas as portas estão fechadas para você”.
Eles poderiam ter dito ao paralítico: “Quando Ele voltar à cidade, a gente chega antes, ou, quando Ele entrar na casa a gente já vai estar lá primeiro, más na próxima vez”. Mas eles não pensavam assim.
Eles utilizaram seus dons, seus talentos, seus recursos para ajudar o amigo. Que bom que eles se dispuseram ao sacrifício, que bom que eles disseram: “Já que não tem uma porta aberta, vamos fazer uma; vamos fazer no teto, porque o único jeito de fazer porta fácil é no teto”.
Você é um amigo assim? Disposto a abrir portas onde elas não existem? Você é um amigo assim? Pronto a dar do que você sabe, e tem, para criar portas?
Afinal, há tanta gente que só precisa de uma porta aberta para mudar de vida.
Eles colocaram os seus talentos, seus dons, seus recursos, em favor daquele amigo necessitado!
Você sabia que Deus nos dá dons, talentos e recursos para isto? Há tanta gente necessitada e por isso mesmo Deus nos dá tantos dons e tantas bênçãos para desfrutarmos e para abençoar outros!
Podemos imaginar a alegria que eles sentiram quando Jesus curou o amigo.
Talvez, olharam uns para os outros e disseram:­ _Valeu a pena, o nosso esforço foi recompensado com a vitória do nosso amigo.
Sempre vale a pena ter um amigo.
Na verdade, aqueles obstáculos foram a grande oportunidade que os amigos tiveram de experimentar, um pouquinho, o que significa ser um abençoador.
E aquele grupo de amigos levou o moço à presença de Jesus.
Ora, na presença de Jesus, tudo é festa! Quem precisa ser perdoado, o será; quem precisa ser curado, o será. Jesus reagiu à fé do moço e dos seus amigos.
Fé é assim, arregaça as mangas. Quem crê, arregaça as mangas.
Quem crê que é possível transformar uma vida, vai ao encontro da vida. Por isso Tiago diz que fé tem que ter obras, senão, é morta.
E Jesus viu a fé desses meninos e disse para o moço: “Filho, perdoados estão os teus pecados!”. As pessoas ficaram bravas; muita gente fica brava quando há perdão. Há uma grande disposição nos seres humanos de condenar, de acusar, de exterminar, de matar.
Mas Jesus perdoou. Às vezes a luta do nosso amigo só vai ser vencida se ele for perdoado, porque o perdão cura!
Há alguém precisando de seu perdão? Perdoe para que ele possa andar de novo. Há alguém a quem você precisa pedir perdão? Então, se apresse em pedi-lo para que você possa andar de novo.
Jesus pega nossa maior fraqueza e a transforma no nosso maior troféu.
A cama era a marca da derrota daquele homem, ele era o sujeito que nunca saía da cama; ele não tinha alternativas.
Mas agora, depois do encontro com Jesus, quem é o sujeito? É aquele que carrega sua cama! Antes, ele era carregado sobre ela, agora ele é quem a carrega porque Jesus Cristo age assim. Ele pega sua maior fraqueza e a transforma no seu maior troféu.

Conclusão:
Para sermos uma igreja de amigos, precisamos:
Acreditar na possibilidade de cura e salvação dos nossos amigos e parentes;
Agir com determinação, “carregando-os” até a presença de Jesus;
Fazer o que em teoria sabemos que temos que fazer, que é compartilhar do amor de Jesus por eles
Usar todos os dons e talentos que Deus nos deu para alcançar o mais importante: a salvação e cura de nossos amigos e parentes.
Ainda podemos concluir que, quando Jesus, maravilhado com a fé e a atitude daqueles amigos, decide ajudar aquele paralítico, ele primeiro lhe oferece o perdão de seus pecados.
Não há dúvidas que a paralisia dele era terrível, mas ao perdoá-lo, Jesus está revelando que, aos olhos de Deus, o maior problema do homem sempre é o pecado. Ajudar de fato quem a gente ama, é primeiramente, ajuda-lo a receber o perdão dos seus pecados e se reconciliar com Deus.

Os outros problemas Jesus resolverá depois, liberando poder para viverem uma nova vida.
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