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Terra de Moriá

Terra de Moriá
Lugar de Entrega, provisão e glorificação.

Texto-Base: Gênesis 22: 1-3
INTRODUÇÃO



O Monte Moriá foi um palco de histórias importantes para o povo de Israel. Esse monte marcou profundamente o povo judeu, nos seguintes momentos:  Abraão X Isaque. Foi neste monte que Deus mandou o patriarca Abraão, já com 100 anos, sacrificar Isaque, seu único filho; Edificação do Templo do Senhor. No Moriá, “Salomão começou a Edificar a casa do Senhor...onde o Senhor aparecera a Davi, seu pai...” (2Cr 3:1). Aqui o Rei Salomão construiu o Primeiro Templo, há quase 3.000 anos atrás. Este foi destruído pelos babilônios em 586 a.C.. 70 anos depois, porém, os judeus que retornaram do exílio construíram o Segundo Templo no mesmo sítio. O Rei Herodes o reformou, transformando-o num edifício imponente;Edificação de uma Mesquita Mulçumana. Após a destruição de Jerusalém pelos romanos, no ano 70, a área do Templo foi deliberadamente deixada em ruínas (primeiro pelos romanos, e depois pelos bizantinos). Esta profanação durou até a conquista da cidade pelos muçulmanos, em 638, quando o califa Omar ibn-Khattab ordenou que o local fosse limpo e nele se construísse "uma casa de oração”. Cerca de 50 anos depois, o califa omíada Abd al-Malik construiu a Cúpula da Rocha, para ser o relicário de um afloramento rochoso que se crê ser o "local do sacrifício" no Monte Moriá. Ele (ou seu filho, o califa al-Walid I) construiu também a grande mesquita na extremidade meridional do Haram, que recebeu o nome de al-Aksa, segundo o nome dado pelo Alcorão a toda a área.
Mas nenhum outro momento foi tão decisivo para a história da humanidade, como a história de Abraão. Há uma pequena amostragem do que Deus faria, no futuro, em benefício da sua maior e melhor criatura (o homem). 
Você já ouviu ou leu sobre essa história? Você já reparou nos detalhes e nas pistas que Deus deixou para a vinda de Cristo? Você já percebeu que o acontecimento que se desenrolou no Monte Moriá foi descrito lá na Cruz? 
Seja qual for a sua resposta, vamos dar uma recapitulada nessa história e ver o que Deus tem pra nos ensinar nesse momento glorioso.

I.  MORIÁ – Lugar de entrega.

Abrão, servo fiel a Deus, era um grande pastor que muito prosperava, mas nessa fartura toda, apesar de ter muitas posses e terras, sua mulher Sarai não podia gerar filhos, não podia lhe dar o bem que era mais precioso naquela época, filhos, descendentes que pudessem levar seu nome e sua semente à frente.  
Deus fez uma promessa a Abraão, dizendo que dele sairia uma grande nação, e disse mais que a partir daquele dia seu nome não seria mais Abrão e sim Abraão, o nome que nós conhecemos, que significa Pai das Nações. E Abraão gerou Ismael e Isaque. Ismael era filho de Agar, serva de Sara, sua mulher. Isaque era o milagre de Deus, filho de sua mulher estéril, e que havia sido gerado quando Abraão tinha 100 anos de idade. 
Por que Deus pediu a Abraão que oferecesse sacrifício humano (Isaque)? As nações pagãs realizavam esta prática, mas Deus a condenava como um terrível pecado (Lv 20: 1-5). Deus não queria a morte de Isaque, mas sim que Abraão sacrificasse o filho no seu coração, para com isto tornar claro que ele amava mais a Deus do que as promessas e o filho tão esperado. Ele aprendeu sobre uma característica especial de Deus: sua habilidade de prover. 
Abraão foi fiel a Deus e foi recompensado grandemente. Muitos não entendem o porquê disso tudo, mas Deus já muito antes, queria mostrar a seu Povo como seria a redenção dos Pecados da Humanidade. 
Como Abraão entregou seu filho para ser morto, Deus entregou o seu filho unigênito para morrer pelos nossos pecados, seu único filho. Assim como Abraão amou a Deus a ponto de aceitar sacrificar seu filho, Deus nos amou, um amor incomparável e deu seu filho para morrer por nós. Três dias Abraão caminhou para o monte Moriá. Três dias foi o tempo que Jesus ficou morto (mais ou menos) até a ressurreição.

II.   MORIÁ – Lugar de Provisão.

(Gênesis 22: 12-13) 
Note o paralelo entre o cordeiro oferecido no altar, como substituto para Isaque, e Cristo oferecido na Cruz. Embora Deus tenha impedido Abraão de sacrificar o seu filho, Ele não poupou seu próprio Filho, Jesus, da morte de Cruz. Se Jesus não tivesse vivido, toda a humanidade morreria.  
Deus enviou seu único filho para morrer por nós a fim de que pudéssemos ser poupados da morte eterna merecida e ganhar a vida eterna (Jo 3: 16). 
Lá no Moriá, o filho escapou da morte, sendo substituído pelo cordeiro. Lá no calvário, o cordeiro foi substituído pelo próprio Filho de Deus. O que era um pano de fundo se tornou realidade
A morte de Cristo foi concretizada lá no calvário. Sua morte significou a vitória sobre a morte eterna. A Provisão de Deus, o nosso Jeová Jiré, chegou na hora certa.

III. MORIÁ – Lugar de Glorificação.
(Gênesis 22: 14) 
Notemos uma coisa interessante: Quando Abraão subiu para sacrificar Isaque, o monte se chamava “Moriá”; ao descer, passou a chamar “Monte Jeová-Jiré”. Desceu Abraão glorificando a Deus e abraçado ao seu filho.  
A ressurreição de Cristo foi a Glorificação do sacrifício realizado na Cruz. Ele subiu ao Gólgota, cumpriu o propósito de Deus morrendo por nós e desceu, aparentemente, como derrotado. Mas o que parecia derrota, na verdade, foi a nossa VITÓRIA SOBRE A MORTE. Hoje temos a vida eterna. Isso não é uma figura. É uma realidade.  

CONCLUSÃO.

Deus nos mostrou, desde o princípio, como seria seu plano aqui na terra para salvar o homem de seus pecados. O interessante é que muitos, hoje, ainda abrem suas bocas pra dizer que Jesus nunca existiu; que é uma alegoria criada pelo ser humano. Mas nós sabemos que Ele é real. Não podemos abrir mão dessa verdade.  
Que a lição do Monte Moriá nos traga a certeza de que Deus ama o homem de tal forma que, mesmo após o pecado, não deixou de buscá-lo e, só descansou, quando viu seu plano de redenção concluído lá no Calvário, através de seu filho Jesus. O que Ele nos passou como alegoria na história de Abraão, hoje é uma realidade eterna. 
Que Deus nos abençoe!


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About Euler Eufrásio de Souza

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